Adriana Góes http://twitter.com/#!/d_goes

domingo, 21 de novembro de 2010

Contos- Andrew C.

Se me perguntassem qual era o meu maior desejo, eu responderia: sair do DF e ir para cabo sul, mais porque cabo sul, se o DF é um lugar atraente, se noites e baladas intermináveis, deixar meus amigos, com quem bebo, fumo, e me divirto, porque? Porque deixá-los, porque é em cabo sul, que mora o princípio do meu ser. Andrew é o nome dele, estatura media cabelos pintados de uma cor vermelho-loiro-preto, franja longa que cubriam seus lindos olhos castanhos clarinhos.
Bom pra começo de historia me chamo Akird tenho 16 anos, e moro no distrito federal, como já avia dito, tenho uma identidade falsa, como qualquer outro adolecente normal da minha idade. Estudo no CADF (catrostofico, adecorozo, disgraçado, filho da puta) odeio meu colégio, deve ser por isso que pedi minha transferência na ultima semana. Mais voltando pro começo do semestre. Eu o conhece, numa dessas madrugadas loucas que passei em claro, no vicio que se chama internet. Eram 4h da manhã e eu falava com uma amiga pelo celular, quando a ligação caiu. Não estava nem um pouco cansada quando resolvi, checar minha conta em uma das redes sociais mais famosa do mundo. Foi quando o vi pela primeira vez, achei um absurdo alguém adicionar uma pessoa a tal hora da madrugada, então simplesmente não o aceitei, e fui para o menssage ver se alguém interessante estava online, depois de uma simples conversa, voltei lá e o aceitei, não tive como não deixar um recado avisando, podia correr o risco dele não está mais online, mais mesmo assim ele viria mesmo no dia seguinte, então, assim fiz. Deixei um recado avisando que tinha aceitado, e ele imediatamente respondeu, pedindo que o adicionasse no MSN. E assim fiz, adicionei e agente começou o papo. Meu irmão, de cara achei ele meio lerdo, mais muito gente boa, me sentina à-vontade com ele, foi quando ele falou que tinha uma irmã gemia que tinha o mesmo nome que eu. Ele perguntou também se eu tinha microfone, foi quando sujeri que eu ligasse para ouvir a voz dele. Foi ai que ele disse que o celular estava no outro andar e a porta estava fexada, mais que agente trocasse o numero, que ele me ligava amanhã, e depois disso agente amanheceu o dia falando besteiras, e com uma vibe tão boa no ar, uma energia que eu nunca havia sentido antes.

No dia seguinte...

Eu fui pra escola normal, e comentei com meu amigo Déco, que havia conhecido alguém, e que ele ia me ligar mais não levava muita fé. Ele me encorajou como todo amigo tolo faz. O resto do dia foi chato e entediante como todos. eu odiava a minha turma, não falava com quase ninguém. E para a minha felicidade o sinal bateu, era hora de ir para casa, sorri. Esperei pelo carro pequeno da minha mãe estacionar na garagem da minha pequena escola, e foi quando cheguei em casa, já era 8h eu estava em cima da hora, ele havia dito que ia me ligar por volta de dessa tal hora. Fiquei pensando comigo mesma, vai idiota, acreditou em alguém que só conhecia você a 5 horas, como ele de outro lugar vai te ligar? Ele não vai ligar! Isso é obvio até pra um macaco. Os minutos foram passando e nada, foi quando deu 9 e pouca, o telefone toca, eu já tinha desanimado, pensei até que fosse um amigo ou amiga da escola, quando eu escuto a sua voz pela primeira vez: -Alô, Akird? É o Andrew, to tentando te ligar faz mó tempão e só conseguir agora, o que aconteceu com seu celular? ‘Eu sem graça respondo: - Hawn, esqueci ele no quarto, espera, vou dar uma olhada, esse é o numero TIM? Se for, retorno a ligação. Antes que você esqueça a TIM santa operadora, criou a incrível promoção dos 0,25 centavos, todo pobre mortal falaria por mais de uma hora, por menos de um real, isso era fantástico e eu amava tudo isso. Foi então que a ligação caiu, eu nada satisfeita, liguei de volta, e conversamos tanto, rimos, ficamos sem assunto, rimos, e eu cada vez mais boba, sua voz era como Mozart tocando a sua melhor composição. Foi ai que tivemos que desligar.
Mais não parou por ai, nos falamos no outro dia, e no outro, e no outro. Até que um dia eu estava irrevogavelmente apaixonada por Andrew, e morrendo de ciúmes das pessoas ao redor, afinal, agente só tinha contato por telefone, e mesmo assim as vezes ele era tão estanho. Não sabia decifrá-lo até hoje não sei.
Foi ai que eu me dei conta, do tempo que estava perdendo, tendo um relacionamento a distancia, não que eu não o quisesse pelo contrario. Eu o amava e isso já era um fato. Eu ama o Andrew, meu ruivo, descolado, estressado, e sensível. Mais teve um dia que eu parei e pensei em mim, e resolvi parar de ligar, poxa só eu ligava, tava me sentindo uma completa idiota (nunca me provaram o contrario) então, eu parei. O avisei claro, até hoje ele me manda recados, não sei se são verdadeiros, mais me manda. E se você que saber, ainda sonho em conhecê-lo, conhecer o meu Andrew, e quem sabe até no futuro casar, ter filhos, está bem vou parar de sonhar tanto. Afinal a vida é real, e não virtual.
                                                                                                              
                                             

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